1 de novembro de 2009

Personagem: José Eduardo Gagliardi Florence Teixeira - Aniversário

Em sua data de aniversário; faço uma extensa e justa homenagem ao maior colaborador deste blog, sempre fornecendo fotos e sugestões de matérias.


ZÉ EDUARDO FLORENCE; PARABÉNS PELO ANIVERSÁRIO.


Nascido em Campinas, SP a 01 de Novembro de 1945; às 04:10hs. na Maternidade da Casa de Saúde Campinas.

Pai José Florence Teixeira e Mãe Benedita Gagliardi Florence Teixeira

Irmãs: Ana Maria Gagliardi Florence Teixeira e Maria Regina Florence Teixeira Hunziker

Avôs:
Maternos: João Gagliardi e Rosalina Gagliardi
Paternos: Luciano Bicudo Teixeira e Ana Cândida Florence Teixeira

Estudou no Colégio Ave Maria, Dom Barreto, Diocesano Santa Maria, Academia São Luis e Universidade Católica de Campinas. Na Academia São Luiz fez o curso de Contador e na UCC Faculdade de Administração de Empresas.


Acima os brasões de suas ascendência e que carrega com tanto orgulho.

Acima fotos de sua infância.


Abaixo foto mostra o mesmo quando criança e a mesma nos mostra um pouco da história de Campinas. A foto de José Eduardo na antiga DAE rua da Abolição. Ao fundo prédio da oficina de hidrômetro com os jardins. Ainda não tinha sido alargada a rua Abolição.


Foto do aniversário do José Eduardo na antiga DAE (hoje SANASA) no enorme quintal.
O bolo de carrocinha foi feito pela sua mãe. Ele tomando caçulinha e atrás dele seu pai José Florence Teixeira.


A infância por ele mesmo; a respeito da foto acima.

“Primitiva casa do DAE (e em novembro de 2009, SANASA) no quarteirão das rua da Abolição, Àlvaro Ribeiro, Saudades e Vitoriano dos Anjos; no bairro Ponte Preta.

Foi nesta casa que eu, e irmãs moramos desde o nascimento até meados de 1957 quando mudamos para a casa da rua Álvaro Ribeiro esquina com a av. Saudades.

A casa da rua Álvaro Ribeiro foi construída especialmente para o meu pai que era encarregado do DAE e a antiga casa foi demolida para construir um grande reservatório de água.

Na foto meu pai no meio e do lado direito de calça preta, com a mão na cintura o Sr. Aldo, que era marcineiro. Fazia andor para participar das procissões de igreja Santo Antônio, casinha de sapé para o meu presépio, cruz para brincar de teatro (A vida de Cristo), etc.

A casa onde morávamos fica na foto ao lado esquerdo. Era bem grande. Tinha 3 quartos, sala, copa, banheiro, cozinha com fogão a lenha. Desta maneira o dia todo tinha água quente para colocar na ampla banheira e tomarmos banho.Tinha um corredor grande da sala até a cozinha passando pelo banheiro e copa.

A coleguinha Matilde chamava a casa de “Castelinho”. Tinha um grande porão a casa onde meu pai colocava a chocadeira para a criação de pintinhos. Tinha uma grande escada tanto para chegar na sala principal pela porta da frente como da porta da cosinha que levava ao tanque. Meu pai criava galinha, porco, perú, cabrito, coelho. Tinha também cachorro, gato e passarinho.

No lado direito, do espectador, o prédio de 2 andares era a oficina de hidrômetro. E a casinha branca era onde ficava o telefone e o guarda. A entrada era pela rua Abolição, 256.

Possuia mais de 10 árvores de jabuticaba, outras tantas de goiaba, manga, tamarindo, jatubá, tamarindo, laranja, limão, uva, mexerica, ameixa, pitanga, amora, canteiros de flôres com rosas, flôres secas, cravos, camélias, maracujá, violetas, jasmim.

Quando eu fazia o “jardim da infância” no Colégio Ave Maria; as freiras traziam a classe para passar a tarde no enorme terreno do DAE que rodeava a nossa casa.

Os meus aniversário no dia 01/11 (na época era feriado o dia 01/11) tinha bolo e guloseimas na sombra das árvores de jabuticaba.

Isto sim que é foto rara e digna de registro. Creio que vai trazer grande saudades para os parentes e amigos que a conheceram.


Acima Mathilde.

(Mathilde - Maria Mathilde Falson Pinheiro Rodrigues; O pai dela, Durval Pinheiro era dono da Empresa Funerária Guilherme e foi também Oficial Maior do Primeiro Cartório de Registro de Nascimentos de Campinas. Foi ele que com o carro fúnebre foi ao porto de Santos buscar a imagem de Santo Antônio que está no altar mór da igreja da av. da Saudade. Ele e a esposa, dona Ignez, eram muito amigos de meus pais. A minha tia (irmã de meu pai), Eponina Florence Teixeira de Azevedo, era chamada de “vó Eponina” pela Mathilde e sua irmã e irmão. Eu sou o filho caçula e a minha irmã mais velha, Ana Maria, era mais amiga da Mathilde em razão da proximidade de idades. Os pais dela e ela também eram muito amigas dos meus parentes Gagliardi, Florence e Teixeira. Era morou na av. da Saudade em frente onde hoje tem a SANASA. Ela por ser mais velha que eu, me contou muita coisa da família que eu não sabia. Ela é uma espécie de história viva das artes de Campinas. Ela também participa da Abal desde 1981.)”
Acima sua falecida mãe, quando jovem, Benedita Gagliardi Florence Teixeira.

Acima na inauguração do Centro de Convivência na década de 1970.

Quando jovem.
Aos 15 anos começou a trabalhar (com a Carteira Profissional de menor) durante o dia e a estudar a noite. Primeiro emprego foi na Auto Agrícola Campineira; Equipesca; Equipamentos Clark; Hunziker Contabilidade e Advogados e Santaterra. Aposentado em 1997; mas continua trabalhando profissionalmente afora as atividades em pról da Cultura de Campinas.

Acima e abaixo suas duas grandes paixões. Átila seu cão por mais de 14 anos (que o deixou recentemente e era extremamente experto - veja o olhar do cachorro na foto) e com a cantora Ângela Maria e a filha desta.

Abaixo José Eduardo, "trabalhando", sempre com sua máquina fotográfica em punho para sacar fotos. Creio ser um dos maiores fotógrafos, amador, em quantidade de fotos sacadas por dia.

Outro evento abaixo, na semana Hércules Florence de 2009.


Acima e abaixo José Eduardo hoje. Com sua tia quando esta completava 100 anos.


No dia 30 de outubro após o recital da ABAL, na Sala Carlos Gomes, foram na Cantina Ritorno comer pizza. Na realidade foi tudo armado pelas queridas amigas do personagem; Vera Di Bella, Cidinha, Marina e cia.


Dados interessantes de sua ascendência:


A Ana Cândida (avó) era neta de Hércules Florence. O pai dela Amador Bueno Machado Florence foi o primeiro Filho de Hércules Florence e foi um dos fundadores do Colégio Culto à Ciência sendo também professor do Culto à Ciência, e Colégio Florence, foi presidente da Câmara de Campinas.

Seu bisavô materno Vicente Gagliardi (italiano) foi dono das fazendas São Francisco, Barra e Cascata. Vendeu para a Rhodia. Eram as três fazendas onde hoje é a Rhodia, Replan e parte da cidade de Paulínia. Foi ele quem doou dinheiro para a compra do primeiro avião do aero clube de Campinas cujo presidente era dr. Lito Marcondes; que foi seu pediatra.

Como sua prima Floripes realizava recitais de acordeón e sua irmã Regina fazia conservatório de canto, além de primas piano; cresceu cercado e escutando música clássica daí o gosto pela música erudita.

Em 1971 com o Alcides Acosta cantando na ópera La Traviatta junto com Niza Tank passou a gostar muito de ópera. Na ocasião a Niza era a prima dona absoluta da lírica brasileira e sua vóz e interpretação marcaram definitivamente o seu gosto pela ópera. A Niza Tank, Alcides Acosta e o meu primo Professor Sylvio Bueno Teixeira foram as três pessoas que contribuíram para o meu gosto pela ópera.

Na música popular sempre gostou da cantora Ângela Maria. Tem todos os seus LPs e CDs (114 discos). Crê que devido a sua vóz de soprano ligeiro; o que le agrada muito.

No futebol desde criança gostou da Ponte Preta. Já é herança familiar uma vez que seus avós, pais, tios, primos eram todos pontepretanos. Sempre morei no Bairro Ponte Preta na Vila Gagliardi.

Sempre gostou muito de Cinema, teatro e circo. Gostava de brincar de circo e teatro junto com a minha prima Floripes. Foi muito no antigo Teatro Municipal de Campinas. Assistia todos os anos a representação da Paixão de Cristo, formaturas, peças de teatro, etc. No cinema gostava de ir ao Cine Casablanca aos domingos para assistir aos seriados como também no Cine Santa Maria, Voga, Carlos Gomes, Cine Rádio e depois Ouro Verde, Windsor, Brasília, Regente, Jequitibá.

Desde criança frequenta a Igreja de Santo Antônio onde foi batizado e crismado. A primeira comunhão foi no Ave Maria. Sempre acompanhava tia Tereza Gagliardi nas procissões, rezas, missas, casamentos, quermesse.

Tinha duas tias irmãs do meu pai que eram religiosas. Madre Helena do Calvário (tia Marieta) Abadessa de Ordem na cidade De Santa Fé (Argentina) e irmã Maria Angelina do Calvário (tia Hilda) no Colégio Coração de Jesus Campinas.

É Diretor de Marketing Cultural e Eventos da ABAL (Associação Brasileira Carlos Gomes de Artistas Líricos) e procura sempre divulgar o nome Hércules Florence (seu tri avô); um dos inventores da fotografia, assim como a palavra fotografia com é usada hoje.

Faz parte da diretoria do CCLA na seção Hércules Florence e ajuda na divugação da instituição.

No ano de 2007 fui agraciado com o Diploma e Medalha de Mérito Fotográfico Hércules Florence.

No ano de 2009 fui agraciado com o Diploma e Medalha Carlos Gomes. Veja em: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2009/07/personagem-jose-eduardo-gagliardi.html


No dia 18 de julho de 2009 tornou-se Sócio Honorário do Rotary Clube de Campinas Carlos Gomes.

3 comentários:

Eliana Belo disse...

Legal a homenagem; muito justa... colaboradores são presentes raros. Vendo a foto de criança, vi aquela com cigarrinho na boca. Era normal isso, crianças tirarem fotos com cigarros ou cahimbors... hoje é políticamente incorreto. Os tempos mudam... (risos).

LuCio Carvalho disse...

Parabéns por mais um ano de vida - 108 velinhas para apagar não é para menos - mas abaixo delas um bolo maravilhoso. FeliIdade, e agora mais ainda VaiIdoso e muita VaiIdade.

Anônimo disse...

Foi mencionado o Cinema Ouro Verde. Inezita Barrozo (Inezita Aranha Lima, de nascida), de família campineira, diz que seu tio era o Prefeito de Campinas na época em que o cinema foi inaugurado e que ela o inaugurou. Ela tinha 17 anos e agora está com 85. Gostaria de que fossem mencionados os cinemas antigos da cidade e as datas de sua inauguração...e, de saber quem foi o tio de Inezita. Agradeço.