31 de outubro de 2009

Personagem: Theodoro Langaard

Theodoro Langaard era médico dinamarquês - natural de Copenhagen (onde nascera em 1813), radicado no Brasil, e onde fizera seus estudos universitários e médicos. Clinicou primeiro em Campinas e depois na capital do Império (Rio de Janeiro), onde faleceu a 31 outubro de 1883.

No Brasil, os primeiros dicionários de medicina editados são, na verdade, tratados de medicina popular, nos quais os tópicos se dispõem em ordem alfabética. Dentre eles tem-se o Diccionario de Medicina Domestica e Popular, de Theodoro Langaard. Tendo, este, publicado a 1ª edição de seu dicionário em 1865 e a 2ª em 1873.

É nome de rua no Bairro Bonfim; como se pode ver no mapa abaixo.

História Agradece: Centro de Ciências, Letras e Artes - Aniversário de 108 de anos de existência

Como memorialista e preservasionista do patrimônio histórico de Campinas presto minha homenagem a esta instituição abnegada e que com parcos recursos consegue manter-se viva e ainda organizar eventos e outros; assim como manter museus de grandes personagens da história de Campinas. Parabéns CCLA pelo aniversário.





Personagem: Kohdo Tanaka no Instituto Cultural Nipo Brasileiro de Campinas




30 de outubro de 2009

Personagem: Almir Reis

Neste 30 de outubro data de seu aniversário; faço aqui minha homenagem a este personagem que dentro de sua área de atuação colabora com a história de Campinas.


O apresentador Almir Reis começou sua carreira como escritor em 1960, aos 17 anos, escrevendo no Suplemento Juvenil do jornal Diário do Povo. Neste mesmo ano, publicou o livro "Tipo Louco - Folhas Verdes", um best seller nacional, causando muita polêmica na época pelos temas abordados na época: sexo, drogas e rock n'roll.

Foi eleito "Príncipe dos Poetas de Campinas", título outorgado pelo "Príncipe dos Poetas brasileiro", de Guilherme de Almeida.

Conhece o mecenas e empresário italiano Giampaolo Lomi, que o levou para Itália a fim de aprimorar sua cultura e introduzí-lo no mundo das artes. Em Milão, ganhou o concurso de poesia "Copa Cittá de Legnago", em 18 de maio de 1963. Esse concurso era destinado a poetas estrangeiros radicados na Itália. Foram longos anos dedicando-se à literatura, música e arte.

De volta ao Brasil, vai radicar-se no Rio de Janeiro, onde possuía uma galeria de arte e colaborava com diversos jornais e revistas da época. Após alguns anos, em São Paulo, dedica-se ao teatro e literatura ao lado de grandes poetas e escritores da geração dos anos 70.

Em 1979, regressa a Campinas, onde é convidado pelo Jornal da Cidade para iniciar sua carreira como colunista social. Permanece neste cargo por 8 anos consecutivos. Em seguida, é convidado pelo grupo O Estado de São Paulo para assumir a coluna social do Jornal de Domingo, permanecendo por mais 10 anos.

Paralelamente, ingressa na Secretaria de Cultura de Campinas, onde ocupa atualmente o cargo de supervisor das galerias de arte do Centro de Convivência de Campinas. Na mesma época, inicia um programa de entrevistas e entretenimento na rádio Cultura FM com grande sucesso até os dias de hoje, e também sua carreira como apresentador de TV na Thathi - Manchete, passando em seguida pela CNT regional.

Neste outubro de 2009, prova mais uma vez o sucesso com o Programa Casual com Almir Reis, no canal 8 da Net Campinas, assina a Coluna Social do Jornal Correio Popular além do programa regional da TVB "Prós e contras".

29 de outubro de 2009

Curiosidades: Cine Paradiso - O fim dos cinemas isolados no Centro de Campinas

No dia 30 de novembro de 2009 0 jornal Correio Popular publicava o fim dos cinemas isolados no Centro de Campinas.

A publicação dizia da possibilidade de o cinema abrir suas portas em outra região no futuro.

28 de outubro de 2009

Ontem e Hoje: Rua Regente Feijó em 1927 e 1988

Por esta foto abaixo, pertencente ao CMU - Centro de Memória UNICAMP, tirada de cima da torre da Catedral em 1927, se vê boa parte da rua Regente Feijó, cuja região central, que era então dominada pelo amplo e nobre "Palácio dos Azulejos" que, entre 1908 e 1968 foi sede da Prefeitura Municipal de Campinas, conforme sugere a bandeira brasileira pendente na sacada.

Já a foto, de Ariovaldo dos Santos, de 1988, mostra a paisagem começando a ser "engolida" pelos prédios; o que virou uma rotina até estes dias de outubro de 2009.

26 de outubro de 2009

Personagem: Os 90 anos do maestro Oswaldo Antônio Urban

Neste 26 de outubro quando o maestro completa a nona década de existência; faço aqui a minha.

Como não podia deixar de fazer; fui em meus alfarrábios e identifiquei uma publicação de 1976 e que citava as atividades dos corais pela Sociedade Cultural de Campinas e onde o maestro tinha destaque.

24 de outubro de 2009

Curiosidades: Leilão dos afrescos da Igreja do Rosário

Lendo a matéria publicada neste 24 de outubro com assunto acima; lembrei-me de ter visto algo sobre isto, em minhas pesquisas.

Em agosto de 1956 os jornais de Campinas publicavam dados; onde o médico José De Angelis manteria os afrescos conservados e como o fez até este outubro de 2009.


Curiosidades: 23 de Outubro - Dia da Aviação - Sants Dumond

Na data de 23 de outubro houve o evento abaixo conduzido por nossa poetisa Arita Damasceno Pettená.

A data de 23 de outubro e recordada em Campinas através de nome dada para a "praça do Castelo", no bairro Jardim Chapadão, como é conhecido o local.

Efeméride: Bairro São Bernardo - Aniversário

Em matéria de 26 de outubro de 1978, era citado o aniversário de de 30 anos da inauguração do primeiro núcleo residencial no bairro. A data de inauguração ocorreu em 23 de outubro de 1948.

22 de outubro de 2009

Curiosidades: Coliseu Taurino - Anúncio de Espetáculo

Como relata abaixo o grande historiador campineiro, José de Castro Mendes, em efeméride para a data em questão.

O local que existia tal casa de espetáculos; mostro abaixo (circundado em vermelho) no mapa.

21 de outubro de 2009

Curiosidades: Via Expressa Waldemar Paschoal

Não sei das pessoas; mas passando por perto do Bosque do Jequitibás me atentei para uma placa de rua onde apontava o nome acima e aí que me dei conta que aquela via expressa não chama "Via Expressa Aquidabã (Aquidaban)". O que realmente no mapa confirma a minha "ignorância".



Veja no endereço abaixo; citando sobre o personagem aqui homenageado com o nome na via expressa.


http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2008/07/curiosidades-famlia-paschoal.html

20 de outubro de 2009

Livro x História de Campinas: Campinas de Ontem e de Hoje - Empresas Lix da Cunha (1988)

Através de doação da sra. Rosa Barbosa Reiniz, por intermédio da sra. Izabel Lourenço Macedo, recebi este maravilhoso livro que publico a seguir.

A história de Campinas agradece esta doação, pois assim possamos juntos apreciá-lo, pois seu conteúdo fotográfico e escrito é belíssimo. A publicação deste livro ocorreu em 1988.







19 de outubro de 2009

Memória Fotográfica: Campinas em 1957

Bela fotografia, de 23 de janeiro de 1957, do grande retratador do cotidiano campineiro, Gilberto De Biasi.

Mostra a mesma, tempos após a demolição da "Casa das Andorinhas". Veja no local desta; a praça no canto inferior esquerdo da foto.

Vê-se ainda dentre outras coisas; o conjunto de árvores e que daria lugar ao hoje Paço Municipal.

18 de outubro de 2009

Personagem: Antônio Proost Rodovalho (Coronel Rodovalho)


Abaixo, retirado do livro do grande historiador de Campinas, Edmo Goulart.


Antônio Proost Rodovalho nasceu em São Paulo, a 27 de janeiro de 1838. Era filho do capitão Joaquim Tavares Rodovalho e de Dona Henriqueta Proost Rodovalho.

VIDA PROFISSIONAL E EMPRESARIAL
Em 1850 entrou para o comercio, onde encontrou campo propício para dar vazão à sua vocação, apesar da timidez desse ramo de atividade entre nós. Aos 25 anos, ou seja em 1863, tornou-se sócio comandatário da firmas Joaquim Proost Rodovalho e Cia, em São Paulo; José Proost Souza Rodovalho em Santos e; João Proost Rodovalho em Campinas. Tornou-se atacadista de açúcar, sal e café, operando também em comissões e consignações, e ainda em menor escala em importação e exportação. Em 1875 foi nomeado gerente tesoureiro da Caixa Filial do Banco do Brasil, cargo que exerceu durante 12 anos (1886).

Foi fundador e presidente de importantes estabelecimentos de credito como o Banco Comercial de São Paulo e participou da instalação da direção da Caixa Econômica e Monte de Socorro na província de São Paulo (atual Caixa Econômica Federal) - 25 de janeiro de 1875, ocupando a presidência do Conselho Administrativo. Foi diretor da Companhia de Estradas de Ferro Ituana e da São Paulo-Rio de Janeiro, administrando sua construção durante muitos anos. Incentivou e contribuiu com vultosos capitais para a organização de varias empresas industriais como, a fábrica de tecidos Anhaia & Cia, Serraria Sydow, Companhia de Gás de São Paulo e Companhia Cantareira de Águas e Esgotos, que passou a captar água a partir de 1877.

Assim surgiu a Companhia Melhoramentos de São Paulo, instalada solenemente no dia 12 de setembro de 1890, com a participação de banqueiros, autoridades, investidores e homens de negócio. A Companhia Melhoramentos foi incorporada ao Banco União de São Paulo (banco emissor para o estado de São Paulo criado em 1890) integralizando 7.500 ações, número inferior apenas ao do maior acionista, Manoel Lopes de Oliveira que detinha 8.034, do total de 12.000 ações do Banco União.

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Em fins do século 19 a província de São Paulo já reunia os componentes que a tornariam o eixo econômico do país. A proximidade com a porto de Santos, a expansão da lavoura cafeeira e a escalada das exportações; atraíam outros, como o surgimento de bancos e a multiplicação de empresas dedicadas ao comércio, à indústria e às obras públicas. Faltava contudo, organizar estas forças, como proclamavam as lideranças mais atentas às mudanças da época.

Na passagem da Monarquia para a República, quando fatores favoráveis, como o surto do desenvolvimento paulista, e desfavoráveis, como o prenúncio de crise devido à política do Encilhamento; convergiram, surgiu a Associação Comercial e Agrícola de São Paulo posteriormente Associação Comercial de São Paulo, solenemente instalada no dia 7 de dezembro de 1894, no n.º 10 da Rua da Quitanda, e presidida por Antônio Proost Rodovalho. Em 1895 a nova entidade, lutando pelos interesses de seus associados, obteve sua primeira vitória: a criação de uma alfândega seca em São Paulo, antiga aspirações dos comerciantes paulistas. Ainda no mesmo ano a entidade solicitou ao ministro Rodrigues Alves, a criação de uma agência do Banco da República com o objetivo de facilitar a substituição de notas emitidas pelo Banco da União durante o Encilhamento.

A Associação Comercial de São Paulo também lutou junto à Assembléia Legislativa, para obter legislação adequada visando à proteção do comercio honesto, que constitui uma preocupação da entidade até os dias de hoje.

VIDA PÚBLICA
Antônio Proost Rodovalho foi militante político do Partido Conservador, e como membro da União Conservadora, participou da propaganda abolicionista e foi um dos primeiros a apoiar a República, após 1889. Prestou relevantes serviços à municipalidade na qualidade de presidente da Câmara Municipal (1866-1870) e como intendente de finanças de São Paulo (1896). Fez parte da Guarda Nacional, tendo prestado serviços à Guerra do Paraguai, foi promovido a Coronel em 1868.

OBRAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Destacou-se igualmente em obras de assistência social como Tesoureiro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Provedor de Irmandade do Santíssimo Sacramento e Síndico da Irmandade da Ordem Terceira de São Francisco. A Sociedade Portuguesa de Beneficência conferiu-lhe o diploma de Sócio Benemérito.

17 de outubro de 2009

Personagem: Fábrica Mc Hardy

Como publicado no jornal Correio Popular, neste 17 de outubro e reportagem da sempre competente jornalista Maria Teresa Costa, tem-se o tombamento da antiga e extinta fundição e outras empresas do grupo.

Na comunidade de protecionistas do patrimônio histórico surgiu a dúvida quanto a nomenclatura certa; Mc-Hardy ou Mac-Hardy.

Abaixo busquei em meus alfarrábios três propagandas do passado e nelas se tem as duas nomenclaturas.

Na questão do nome em si e por ter origem britânica e também pelo que se pode ver abaixo; fico com a opção Mc-Hardy. A primeira propaganda é de 1889 e as outras um pouco mais novas (tendo corrigido o nome da empresa).

Segundo livro Ema E. R. Camillo, Guia Histórico da Indústria Nascente em Campinas (1850-1887) publicado em 1998, teve:

A empresa teve sua fundação em 1875 e extinção em 1983.

Proprietários: Guilherme Mc Hardy (1875); John Jarnes Ross (1880); Joseph James Sims (1880); Julio Gerin (191 3); Roberto Francisco Duarte; Hélio Corrêa (1960). Nacionalidades dos proprietários: escocesa e inglesa; brasileira.

Os endereços foram: Rua Bom Jesus, 23 (hoje av. Campos Salles); Av. Andrade Neves, 1, 15 e 93 e Av. Saudade, 67 (1935).

Produtos que fabricava: máquinas agrícolas para beneficiamento de café, algodão, milho; engenhos de cana; motores à vapor (locomóvel); caldeiras; turbinas; ferro fundido; aço; máquinas operatrizes (furadeira FMH-50); caldeiras automáticas; teares comuns e automáticos (para algodão, seda e lã).

Destino da produção: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e exterior.

Números de operários: 140-145 (1883); 230 (1899); 300 (1901).

Acima propaganda no Jornal de Campinas de 25 de agosto de 1889 (material pertencente ao Centro de Memória da UNICAMP - CMU).

Acima propaganda no Almanach Estado de Sao Paulo para 1890 (material pertencente ao Centro de Memória da UNICAMP - CMU).

Acima propaganda no Almanach Histórico e Estatístico de Campinas para 1912 (material pertencente ao Centro de Memória da UNICAMP - CMU).

16 de outubro de 2009

Curiosidades: Campinas e o Conjunto 707

Publico aqui texto e fotos cedidos por este grande historiador e pesquisador de Campinas, o Engo. Wagner Paulo dos Santos.

Nos idos anos de 1966 já se fazia presente em Campinas, uma gravadora de discos em vinil, aqueles que gradativamente foram sendo chamados de “bolachões”.

A Jarborama Indústria e Comércio, com escritório e um único estúdio de gravação, estabelecidos no 6º andar do prédio sito à Rua Costa Aguiar 698, utilizando-se de gravadores de fita AMPEX e microfones TELEFUNKEN, levava ao público discófilo campineiro, discos em vinil, de boa qualidade técnica.

Esse é o caso de um compacto triplo, por esta empresa gravado e lançado, tanto em rádios, como nos lares de uma Campinas ainda bastante romântica. O compacto era na verdade um disco em vinil com um número reduzido de músicas e que servia de “balão de ensaio” para o lançamento de um futuro “long-play”. Esses pequenos discos em plástico do tipo vinil podiam se apresentar como compacto simples (apenas duas música, uma de cada lado) ou como duplo (quatro músicas, sendo duas de cada lado do disco).

Caso o lançamento desse compacto resultasse em uma boa qualificação em termos de aceitação e conseqüente vendagem, o artista era então convidado à gravação de um LP (“long-play”) com um número de melodias que costumeiramente era de doze.

O caso do compacto campineiro havia três músicas de cada lado, ou seja, seis músicas no total e daí a denominação compacto triplo.

O conjunto, já então bastante conhecido dos “pés de valsa” da época, pois costumava abrilhantar com eficiência e bastante harmonia, muitos de nossos famosos bailes em clubes da época. O conjunto era primordialmente de propriedade de Geraldo Lamana que além de baterista, ainda dirigiu e coordenou musicalmente a gravação do compacto.


Essa pessoa notável do Lamana foi radialista e um profundo conhecedor de música. Manteve durante muitos anos estreitos laços profissionais com a Rádio Brasil de Campinas onde manteve um programa como apresentador dos grandes sucessos musicais da época.

O conjunto musical, que como quase todos da época se inspirava nas grandes orquestras americanas, era formado pelo próprio Lamana na bateria; Diniz no acordeom; Dinho no sax; Victor no desempenho do piston; Sergio no clarinete; Dindo no piano e vibrafone; Walter na guitarra; Carlinhos no contrabaixo; Alfredo no ritmo e Zezinho no bongô. Evidentemente que não se pode deixar de mencionar que o conjunto apresentava Joel, como cantor.

Lembro-me que a gravadora era de propriedade de um rapaz de nome Jarbas Augusto e que, algumas músicas gravadas pelo Conjunto 707 nesse compacto, eram de sua autoria.


Mas sinceramente não me recordo de seu sobrenome e muito mesmo conheço sobre sua vida. O nome do proprietário acabou gerando o nome da gravadora como se pode notar.

As músicas no ritmo denominado teléco na época, “Despedida na praia” e “Quando o sono não vem” e ainda o samba-canção “Sem querer meu olhar te encontrou” eram de autoria do Jarbas Augusto. O samba canção “Franqueza”, uma regravação já então famosa era de autoria dos campineiros Denis Brean e Osvaldo Guilherme.

Ainda compunham a obra musical um belíssimo bolero de Augusto Souto denominado “Amor de semana” e uma outra obra prima da música mundial, tema do filme “Se meu apartamento falasse”, de autoria de Charles Willians.

Tenho uma enorme honra e uma alegria muito grande, por possuir um dos pouquíssimos exemplares desse momento musical importante, para a vida artística de Campinas.

Exponho aqui a capa e contracapa do compacto e o disco em vinil. Talvez seja uma forma de mostrar o quanto essa terra de Carlos Gomes, já deu de si, para a cultura musical do nosso país.

15 de outubro de 2009

Personagem: Emil Assad Rached (Emil Rached)

Natural de Vera Cruz, nasceu a 20 de junho de 1943, no interior de São Paulo e residia em Campinas.

Morreu neste 15 de outubro de 2009, em Campinas, o ex- jogador Emil Assad Rached, o “gigante” do basquete brasileiro - tinha 2,23 metros de altura.

Além da carreira esportiva, ele ficou conhecido pela sua participação em programas humorísticos da tevê e em filmes.







Ele jogou basquete profissionalmente entre 1964 e 1980. Começou no Palmeiras e defendeu também XV de Piracicaba (SP), Corinthians (SP), Botafogo (RJ), Tenis Clube Campinas (SP) e Rio Claro (SP). Na seleção brasileira, foi medalhista de bronze no Mundial do Uruguai (1967) e de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Cali (1971).


Apesar dos 18 jogos disputados com a camisa da seleção brasileira de basquete, em que marcou um total de 114 pontos, Emil Rached ficou conhecido do grande público após a sua aposentadoria das quadras, quando interpretou o “gigante” no programa “Os Trapalhões”.

Na televisão, seu papel de gigante mal-humorado e desajeitado entusiasmava o público. No cinema, ele participou dos seguintes filmes: O Trapalhão nas minas do Rei Salomão (1977), Os trapalhões na guerra dos planetas (1978) e As Aventuras de Mário Fofoca (1982).

Emil Rached estava internado no Centro Médico de Campinas há dez dias com diversos problemas de saúde. Antes de ir para o hospital, ele já realizava hemodiálise e teve seu quadro agravado por um tombo, quando teve que operar o braço e a perna, em cirurgia que só piorou seu estado de saúde. Sofreu uma embolia pulmonar e quatro paradas cardíacas vindo a falecer.

Sua formação foi em Educação Física e vivia como representante de vendas.

14 de outubro de 2009

Curiosidades: Enquete no blog

De 07 a 14 de outubro de 2009 fiz uma enquete no blog e abaixo apresento o resultado da mesma.

12 de outubro de 2009

Personagem: Guilherme Alves da Silva (Dr. Guilherme da Silva)


“Foi hontem lavrado contracto de arrendamento de prédio n. 2 da rua 13 de maio para nelle funcionar a Escola Complementar. Assignaram, por parte da Câmara, o dr. Antonio Lobo e o dr. Guilherme Alves da Silva, como proprietário da casa. O contracto vigorará por prazo de 6 annos e o aluguel mensal foi estipulado em 440$000. (Jornal – “Cidade de Campinas” - 09 de março de 1902).” . O texto foi retirado de trabalho (Memória e História da Educação Escolar Pública na "Normal de Campinas/SP") de Leny Cristina Soares Souza Azevedo.

Com isto vem mostrar que a casa da matéria abaixo, pertencia ao personagem aqui retratado.


Na foto acima, da esquerda para a direita: farmacêutico Rafael Goncalves de Sales e os médicos Adriano de Barros e Guilherme Alves da Silva.
É nome de rua em Campinas.